Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial

Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial

Editorial:
EdiÇoes colibri
EAN:
9789896892777
Any d'edició:
Matèria
HIST?RIA
ISBN:
978-989-689-277-7
Pàgines:
450
idioma:
PORTUGUES
Ample:
200
Alt:
300
Disponibilitat:
DISPONIBLE (Lliurament en 1-2 dias)
Col·lecció:
MEMORIAS DE GUERRA E REVOLUÇÃO

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A diplomacia peninsular teve uma especial proximidade nos períodos bélicos que afectaram o Estado Novo e o Franquismo. Na Guerra Civil espanhola Portugal foi aliado indispensável para a vitória do Bando Nacional. Esse apoio manteve-se após a vitória aliada na Segunda Guerra Mundial durante a chamada "questão espanhola", o isolamento diplomático na sequência da condenação do Franquismo pela ONU. A partir da Guerra de Coreia, a situação começou a reverter pelas necessidades do bloco ocidental de contar com a Península Ibérica como  uma unidade estratégica, o que levou a procurar uma integração indirecta de Espanha na NATO através da via portuguesa, produzindo-se depois o momento de maior confluência dos regimes ibéricos com o ingresso de ambos os estados na Assembleia Geral da ONU, em 1955. No decurso da Guerra Colonial e, em paralelo à "questão portuguesa" nas Nações Unidas, a diplomacia espanhola, ainda que a contragosto nalguns  casos, saldou aquela dívida com um paciente trabalho obstrucionista às condenações de Portugal, a que se sumou um apoio discreto em terceiros países e uma cobertura total nos estados africanos onde Espanha tomou a seu cargo a representação dos interesses portugueses, quando se produziram cortes diplomáticos com Lisboa, no Egipto de Nasser, na Tunísia de Bourguiba e no Congo-Kinshasa de Mobutu. * * * *  * * * * * * * * * O tema desta oportuna investigação diz respeito a um período, sem repetição equivalente no futuro imaginável, mas não previsível, da nação portuguesa. Em primeiro lugar, na sempre verificada circunstância de Portugal necessitar de um apoio externo para sustentar a sua posição de igual na comunidade das nações, e de procurar além fronteiras recursos para o desempenho do Estado e nível da qualidade de vida da população, o fim do Terceiro Império, de que o  livro se ocupa, colocou um ponto final nessa política. (à) É lamentável que em todas as circunstâncias desse trajeto de séculos, cada um dos Impérios tenha chegado ao fim com o Estado em situação de debilidade e de falência. [Adriano Moreira (Presidente da Academia das  Ciências de Lisboa)]

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