Um homem voou para Kathmandu. Viaja sozinho e sem uma data de regresso, tudo o que deixou para trás irá continuar no lugar quando decidir voltar. Excepto, talvez, alguém que ficou sua espera. Durante meses vagueia, conhece gente local e outros viajantes, redescobre os vários sentidos de estar só. Percorre a pé as montanhas, instala-se com uma família na planície, e atravessa por terra a fronteira com a Índia, para chegar região remota de Ladakh.
Algumas paragens prolongam-se, mas apesar delas, um impulso impele-o a continuar, sempre em movimento. Porém, medida que o tempo passa e se acentua a distância, uma outra força o vai fazer questionar: na sua ausência, quanto tempo poderão durar os laços que ainda o ligam a casa? E será o mesmo viajar sem ter para onde regressar?
Este livro faz parte de um par, Movimento Perpétuo: a Solo e Movimento Perpétuo: a Dois, dois momentos de uma viagem que podem ser lidos em qualquer ordem.
