Reúnem-se nesta Antologia da Poesia Húngara 320 poemas, escritos de 1448 a 1996, por 45 poetas húngaros, nascidos entre 1434 e 1959. Do humanista Janus Pannonius, com 37 epigramas tirados do latim, a József Attila, o mais representado (de quem se traduz um em francês), fica o leitor a conhecer Balassi, ZrÃnyi, Csokonai, Vörösmarty, Arany, Petófi, Ady, Babits e outros novecentistas entretanto vertidos nos últimos vinte anos. Recolhendo autores canónicos - mesmo os extraÃdos de uma já antiga, mas pioneira, NovÃssima Poesia Húngara (Lisboa, 1985), também devida a Ernesto Rodrigues -, podem, agora, os portugueses ficar com uma ideia de literatura cuja distância, a começar pelo diverso sistema linguÃstico, já politicamente se esbate.